sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Amar, verbo transigente

" Eu sei que amor de praia não sobe serra
E verão passou já era, mas ainda sou louca pro você, só penso em você
Eu sei que o amor é flor e a gente rega e o coração da gente reza pra bater mais forte por alguém
Pra encontrar alguém e eu te encontrei"

Ahh como eu me divirto lendo esses posts poodres sobre meu pseudo amor. Como as pessoas se enganam não é? Como a gente sofre quando ama e o quanto ama quando não é amado. Não digo por mim, por que eu mesma nunca senti borboletas no estômago por mais de um mês... quer saber? Eu achei que esse verão seria diferente pra mim. Que eu tiraria o pé da jaca, amarraria minha égua, desatolaria meu pé da lama... mas o que eu vi foi amor de carnaval. Daqueles que nem são amores mesmo. Mas que fazem os pés saírem do chão, o rosto queimar e as mãos ficarem geladas. Foi bom enquanto durou e não pediu pra ficar mais. No entanto, lendo esses posts melancólicos de pessoas apaixonadas eu fico com aquele gostinho de água na boca... "e se talvez eu quisesse isso pra mim?". Bom saber que eu não preciso correr atrás, nem esmigalhar algo que eu não vou ter. Bom mesmo. Ruim é ficar recebendo msgns apaixonantes no celular de garotos que acham mesmo que gostam de você... Às onze da noite, se divertir, mas saber que aquilo não vai dar em nada. Se um dia eu amar, que não seja um amor intransigente, dos que faz sofrer, mas que seja um amor amigo. Com sabor de show do Aero, e emoção das músicas cantadas por eles. Jaded pra mim, Hole in my Soul pra ele. E amor pra todo mundo.

Quer saber? Eu sou mesmo patética.
Mas eu curto ombros largos...



quer saber?
eu curto mesmo.

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